“Como as teorias estruturais e pós-estruturais, o pós-moderno compreende o caráter automático, auto-referencial e inconsciente da sociedade da mercadoria, mas somente para fazer dele um dado ontológico, ao invés de enxergar o aspecto historicamente determinado, escandaloso e superável da sociedade fetichista. Nos comentários sobre “A sociedade do espetáculo”, de 1988, Debord compara este tipo de crítica pseudo-radical ao fac-simile de uma arma na qual falta somente o gatilho.”
Anselm Jappe, em “As sutilezas Metafísicas da Mercadoria”.