“O orgulho, para um ator, pode ser um
mecanismo espetacular do mesmo modo que o culto a Che Guevara, os integrismos e
os nacionalismos, o esporte ou o terrorismo, os sindicatos e os partidos.
Enquanto a religião era a proteção da potência humana no céu, onde levaria uma
vida aparentemente independentemente, o espetáculo é a sua projeção sobre
portadores terrestres igualmente afastados do poder dos homens que não são
reconhecidos pelas próprias criaturas que o geraram. O espetáculo é, então, a
forma mais elevada da alienação e, justamente, do fetichismo da mercadoria.”
Anselm Jappe, no Livro “Guy Debord”,
Editora Vozes pág. 257, 1999, fazendo referência a passagem do livro “A Sociedade do Espetáculo.”