O noticiário está repleto de denúncias sobre as péssimas condições dos serviços públicos em qualquer setor de incumbência governamental. Na área da saúde é comum a superlotação dos hospitais com macas nos corredores e gente morrendo ou fazendo partos de emergência na porta de entrada; na segurança pública o Estado perdeu a capacidade de julgar e prender, dado o elevado índice de criminalidade e a caríssima estrutura para o combate a esse fenômeno. E isso se acresce ao fato de que um preso é mais caro, hoje, do que um professor; na área da educação se observa um índice alarmante de desistências, que se soma a um baixo nível de aprendizado básico e técnico, com professores migrando para outras atividades graças aos baixos salários; e isso só para ficarmos na análise dos três principais serviços públicos, que são: saúde, segurança pública e educação. Se ampliarmos o leque para outros setores a situação é ainda pior.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
A Polícia do Mundo
No mundo árabe, a exemplo do que ocorre no restante do mundo asiático, predominam níveis de pobreza bastante acentuados, em contraponto à suntuosa riqueza dos mandatários, sejam eles originários de dinastias raciais; de castas teocráticas; de ditaduras militares; ou de sistemas eletivos manipulados. Com seus petrodólares, esses dirigentes alimentam o decadente sistema financeiro e imobiliário no mundo inteiro, cujas rendas ao invés de representar uma melhoria da qualidade de vida do seu sofrido povo, apenas alimentam os seus afrontosos faustos.
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domingo, 15 de setembro de 2013
A Crise no Topo
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, em palestra proferida em uma universidade, afirmou que “os partidos políticos no Brasil são de mentirinha, não têm consistência programática e ideológica, buscando o poder pelo poder”. Afirmou, ainda, que “o Poder legislativo é completamente submisso ao Poder executivo”. Tal afirmação mexeu com os brios da tradicionalmente poderosa elite política brasileira, que reagiu afirmando que “esse tipo de opinião não contribui para o aperfeiçoamento democrático; fortalecimento das instituições e bom relacionamento e harmonia entre os poderes instituídos do Estado”. Tal crise no topo merece uma reflexão mais profunda, sem os tradicionais clichês.
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domingo, 1 de setembro de 2013
As Falsas Premissas
Diante dos muitos problemas sociais que se nos apresentam diariamente sem que possam ser solucionados satisfatoriamente, estabelecem-se discussões periféricas onde cada debatedor tem um pouco de razão e muito de inconsciência sobre o que está subjacente ao problema debatido. Assim, as discussões costumam ocorrer sob falsas premissas, com argumentos pontuais parcialmente corretos, e conjunturalmente incorretos, sem uma visão abrangente que possa levar a uma boa e definitiva conclusão.
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segunda-feira, 24 de junho de 2013
Sobre as manifestações no Brasil
Li, recentemente, um texto “de esquerda”, conforme ali
frisado, sobre uma possível orquestração golpista de direita por trás das
manifestações, que estaria incentivando a prática de determinados atos. Não concordo
com tal raciocínio. É evidente que há equívocos nesse movimento, e eles se
devem ao incipiente nível de consciência dos manifestantes, jovens na sua
grande maioria, que desconhecem a natureza e a essência da crise de que são
vítimas. Tal fato não deslustra a grandeza do significado das manifestações,
que se trata de uma explosão de insatisfação popular contra tudo e contra todos.
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sexta-feira, 21 de junho de 2013
A Vitória do Ruim
"Reivindicam-se políticas públicas, o que significa mais Estado, mais impostos, e mais atividade econômica impossível de ocorrer no atual estágio da vida mercantil; reivindica-se o fim da corrupção pelos políticos, sem entender que são os políticos que devem ser defenestrados; etc. E esse é o lado bom da maçã."
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quinta-feira, 20 de junho de 2013
O Conceito Republicano de Democracia
Há palavras que se
transformam semanticamente ao longo do tempo e passam a ter um significado mais
genérico, conceitual, como se fora verdade imutável ou preceito virtuoso que
todos devem preservar. Isso acontece com os conceitos das palavras “república”
e “democracia”. Costuma-se, atualmente, referir-se a “republicano” como se fora
um comportamento institucional indiscutivelmente apropriado para a vida social;
e à “democracia” como sendo um ideal de comportamento em defesa do povo, e mais
que isso, nascido do próprio povo. Na verdade, tanto os conceitos de
“democracia” como de “república” nasceram em momentos históricos distintos, e
dentro de determinados paradigmas sociais que os formataram e os positivaram.
Ser republicano e democrata passou a significar inquestionável (mas enganoso)
exemplo de correção; isenção; legitimidade e obediência representativa do
interesse do povo.
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domingo, 7 de abril de 2013
Relação entre Capital e Trabalho
Costuma-se confundir a relação metabólica do homem com a natureza, no sentido de prover o seu sustento material através do dispêndio de nervos e músculos, atividade eterna, ontológica, com o trabalho abstrato, categoria capitalista, histórica, não ontológica (Marx). O trabalho abstrato, aquele que produz mercadorias, e que é remunerado pela mercadoria dinheiro, é a substância primária da relação social forma-valor, e em assim sendo, não pode significar uma contradição inconciliável com o valor acumulado, o capital. A humanidade, ao introduzir nas suas relações sociais a troca quantificada, onde um determinado objeto é trocado por outro de qualidade e quantidade diferenciada, e abolir a partilha praticada nas sociedades primitivas (como ainda hoje existe entre remotas tribos indígenas), criou, instantaneamente, a ideia de valor, mensuração abstrata da riqueza material.
quarta-feira, 6 de março de 2013
O futuro
A história armou uma perigosa cilada para aqueles que gostam de se sentir superiores aos seus semelhantes; de segregar socialmente as pessoas; que se acham no direito de ter privilégios materiais e sociais como se fossem os escolhidos pelos deuses.
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