A reprodução cumulativa do valor, que se opera através das mercadorias trabalho abstrato, objetos consumíveis, serviços e dinheiro, obedece a uma fórmula matemática que por sua vez se traduz em dinheiro que se transforma em mercadoria para voltar a ser dinheiro aumentado numa seqüência sucessiva que se pretende interminável. No meio dessa seqüência é que se opera a apropriação indébita de parte do valor produzido pelo trabalho abstrato pelo empreendedor e detentor do capital (privado ou estatal, tanto faz), único fenômeno que proporciona a acumulação do valor. Acaso esse processo se interrompesse definitivamente o valor perderia a sua substância e deixaria de ser valor, ou seja, deixaria de ser riqueza abstrata e isso provocaria uma profunda transformação no modo de ser da produção dos meios de subsistência da vida social; quando esse ciclo ele se interrompe em determinados mercados e localidades, resta decretada a estagnação da vida social dessa localidade. Sob a lógica do dinheiro não há vida sem dinheiro.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
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