“O orgulho, para um ator, pode ser um
mecanismo espetacular do mesmo modo que o culto a Che Guevara, os integrismos e
os nacionalismos, o esporte ou o terrorismo, os sindicatos e os partidos.
Enquanto a religião era a proteção da potência humana no céu, onde levaria uma
vida aparentemente independentemente, o espetáculo é a sua projeção sobre
portadores terrestres igualmente afastados do poder dos homens que não são
reconhecidos pelas próprias criaturas que o geraram. O espetáculo é, então, a
forma mais elevada da alienação e, justamente, do fetichismo da mercadoria.”
Anselm Jappe, no Livro “Guy Debord”,
Editora Vozes pág. 257, 1999, fazendo referência a passagem do livro “A Sociedade do Espetáculo.”
“Por em curso abstrações no plano da
realidade significa destruir a realidade.”
Hegel, em “História da Filosofia”.
“O futuro não virá por si só, temos de
construí-lo.”
Maiakovski, poeta Russo.
“São tão fortes as coisas! Mas eu não
sou as coisas e me revolto.”
Carlos Drumond de Andrade.
“Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.”
Fernando Pessoa, poeta português.
“Um hipotético viajante espacial que
examinasse nosso planeta a partir de uma órbita não muito distante, logo
descobriria que existe uma civilização tecnológica na Terra. As luzes da
cidade, as emissões inequívocas de ondas de rádio e de televisão, o padrão
regular das plantações, são sinais claros de vida racional. Ao aprofundar suas
observações, ele notaria também que alguma coisa fundamentalmente errada está
ocorrendo na superfície do planeta. Os organismos inteligentes dominantes na
Terra estão destruindo as suas principais fonte de vida. A camada de ozônio, as
florestas tropicais e o solo fértil estão sob constante ataque. Provavelmente,
a essa altura, o visitante espacial faria uma revisão da sua análise inicial e
concluiria que não há vida inteligente na Terra.”
Carl Sagan, à Eurípedes Alcântara, da
revista Veja, em New York ,
em 27 de março de 1996.
“Ouro? Ouro amarelo, brilhante,
precioso!
Eis o bastante para fazer do negro,
branco;
Do feio, belo; do injusto, justo; do
vil, nobre;
Do velho, moço; do covarde, valente.
Ah, deuses! E por que razão?
O que é isso, deuses sagrados?
É ele que faz com que os vossos
sacerdotes e servos se afastem de vós;
Ele arrancará o travesseiro de baixo da
cabeça dos moribundos.
Este escravo dourado edifica e arrasa as
vossas religiões;
Abençoa os malditos, faz adorar a lepra
branca,
coloca os gatunos nos bancos dos
senadores
e dá-lhes títulos, vênias e homenagens;
É ele que casa de novo a viúva deformada
e velha;
Aquela que causaria náuseas num hospital
de úlceras repugnantes,
O ouro a perfuma e a enfeita para um dia
de abril.
Vem cá, argila maldita, prostituta comum
do gênero humano”.
Shakespeare – em “Timon de Atenas”, ato
IV, cena 3, citado por Karl Marx in “Contribuição para a Crítica da Economia
Política, Editora Martins Fontes, 2ª Edição, fevereiro de 1983, pág. 259, notas
da pág. 314
“Onde não havia caminhos traçados, nos
voamos”.
R. M.
Rilke.
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